quarta-feira, 26 de junho de 2019

Fixação de conteúdo - Feudalismo



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01 – (EFOA MG/2000)
Na transição do feudalismo ao capitalismo, algumas pré-condições históricas e um conjunto de fatores se fizeram necessários. Das alternativas abaixo, assinale a que expressa o fator que NÃO esteve presente na desagregação do sistema feudal e na conseqüente constituição do sistema capitalista:
a) O símbolo de riqueza passou a ser o dinheiro e não mais a posse da terra.
b) A centralização do poder feudal foi substituída pela descentralização com a formação das monarquias absolutas.
c) A passagem somente foi decisiva quando as revoluções políticas sancionaram juridicamente as mudanças.
d) A evolução não se deu sem graves conflitos, muita violência no campo e nas cidades, na luta pela tomada do poder.
e) Ao mesmo tempo em que surgiam características do novo regime, persistiam aspectos do regime anterior.

02 – (FATEC SP/2001)
Popular e patriótica, a sublevação de 1383 despertaria as tensões mais profundas da sociedade portuguesa na luta que se seguiu. De um lado, enfileiravam-se as tropas de Castela e dos senhorios mais poderosos. De outro, a burguesia mercantil, a pequena nobreza militar, o populacho das cidades e a arraia miúda dos campos. Os camponeses atacavam e saqueavam os castelos vingando-se da prepotência fidalga e da miséria. Mas a decisão da luta estaria nas mãos dos ricos burgueses de Lisboa e do Porto. Estimulados por Álvaro Pais estes abriram seus cofres. (…). Durante o ano de 1384, as forças do “Mestre”, aclamado “Defensor e regedor do Reino”, alcançaram inúmeras vitórias, apesar de atacados por terra e por mar.
Mendes Jr., Antonio – Brasil – Texto e Consulta. São Paulo, Brasiliense, s.d. v.1, pg. 47
O acontecimento descrito no texto é a:
a) Guerra dos Cem Anos.
b) Guerra da Reconquista.
c) Revolução Gloriosa.
d) Revolução de Avis.
e) Revolução da Santa Sé.

03 – (FGV/2000)
“Quando Joana D’Arc chegou, a 29 de abril de 1429, os habitantes da cidade estavam prestes a capitular, pois os ingleses tinham-se apoderado das fortalezas e dos castelos que rodeavam Orléans. A 4 de maio, Joana, com os seus soldados, tomou primeiro o castelo (…) Na manhã de 8 de maio, a Donzela verificou que os ingleses haviam abandonado os outros castelos. Orléans estava libertada e os seus habitantes aclamaram em delírio Joana D’Arc, que se sentia feliz por ter cumprido a promessa feita ao seu rei.”
(Gabalda e Beaulieu)Tendo o trecho acima como base, assinale a altemativacorreta.
a) A tomada de Orléans define o fim da Guerra dos Cem Anos, consolidando a unidade e a monarquia francesas;
b) Joana D’Arc, camponesa de Domremy, recebeu como recompensa pelo feito o titulo de nobreza e, portanto, o direito às terras nas quais anteriormente vivia;
c) Nacionalismo emergente, reforçado pelo significado desse feito, foi capitalizado pelos reis da dinastia Valois para consolidar a monarquia francesa;
d) Joana D’Arc, aristocrata de nascimento e posses, foi condenada à fogueira posteriormente, tornando-se símbolo do nacionalismo francês;
e) A derrota dos ingleses em Orléans marca o fim da Guerra dos Cem anos, mas não define, de imediato, a unidade e a monarquia francesas.

04 – (FGV/2000)
“O problema que mais inquietou o Homem medieval foi o da reafirmação da fé.” (Aquino et al)
Do ponto de vista histórico-filosófico, a corrente de pensamento que representa a Idade Média é o/a:
a) Estoicismo;
b) Escolástica;
c) Idealismo;
d) Materialismo;
e) Existencialismo.

05 – (FUVEST SP/1997)
“Pelas palavras das Escrituras somos instruídos de que há duas espadas: a espiritual e a temporal… é preciso que uma espada esteja sob o domínio da outra por conseguinte que o poder temporal se submeta ao espiritual”
(Bonifácio VIII, Bula Unam Sanctum, 1302).
“Quando… o papa… se atribui a plenitude de poder sobre qualquer governante, comunidade ou pessoa individual, uma tal pretensão é imprópria e errada, e se afasta das divinas Escrituras e das demonstrações humanas, ou melhor, até as contradiz”
(Marsilio Ficino, O Defensor da Paz, 1324).
Explicite e comente o conflito histórico presente nestes dois textos do início do séc. XIV.

06 – (FUVEST SP/1998)
Durante muito tempo desconhecidos na Europa medieval, os textos de Aristóteles se difundiram a partir do século XII.
Suas obras chegaram ao ocidente europeu por intermédio:
a) de manuscritos gregos, preservados na Biblioteca do Vaticano e, durante longo tempo, mantidos em segredo pela Igreja.
b) dos monges beneditinos da Europa continental, que preservaram a cultura clássica em seus mosteiros
c) de sacerdotes bizantinos, que frequentavam as cortes reais da Europa e as grandes cidades do Ocidente.
d) dos centros de cultura muçulmanos, sobretudo da península ibérica, cujos manuscritos, em árabe, foram traduzidos para o latim.
e) dos venezianos e cavaleiros de França, que atacaram Constantinopla em 1204 e de lá trouxeram os manuscritos originais.
07 – (FUVEST SP/1998)
“O ar da cidade torna um homem livre’.
Analise o significado desse adágio popular, no quadro do desenvolvimento das cidades européias, a partir da Baixa Idade Média.

08 – (FUVEST SP/2002)
A prosperidade das cidades medievais (século XII a XIX), com seus mercadores e artesãos, suas universidades e catedrais, foi possível graças:
a) à diminuição do poder político dos senhores feudais sobre as comunidades camponesas que passaram a ser protegidas pela igreja.
b) à união que se estabeleceu entre o feudalismo, que dominava a vida rural, e o capitalismo, que dominava a vida urbana.
c) à subordinação econômica, com relação aos camponeses, e política, com relação aos senhores feudais.
d) ao aumento da produção agrícola feudal, decorrente tanto da incorporação de novas terras quanto de novas técnicas
e) á existência de um poder centralizado que obrigava o campo a abastecer prioritariamente os setores urbanos.

09 – (FUVEST SP/2002)
“… cabanas ou pequenas moradias espalhadas em grande número, nas quais residem os trabalhadores empregados, cujas mulheres e filhos estão sempre ocupados, cardando, fiando etc., de forma que, não havendo desempregados, todos podem ganhar seu pão, desde o mais novo ao mais velho” Daniel Defoe, Viagem por toda a ilha da Grã-Bretanha, 1724.
Essa passagem descreve o sistema de trabalho:
a) manufatureiro, no qual um empregador reúne num único local dezenas de trabalhadores.
b) da corporação de oficio, no qual os trabalhadores têm o controle dos meios de produção.
c) fabril, no qual o empresário explora o trabalha do exército industrial de reserva.
d) em domicilio, no qual todos os membros de uma família trabalham em casa e por tarefa.
e) de cogestão, na qual todos os trabalhadores dirigem a produção.

10 – (GAMA FILHO RJ/1995)
As mudanças estruturais ocorridas durante a passagem do feudalismo para o capitalismo relacionam-se com o(a):
a) enfraquecimento urbano.
b) diminuição do comércio.
c) fortalecimento dos senhorios.
d) ascensão da burguesia.
e) crítica ao liberalismo.

11 – (PUC SP/1996)
Não há um membro nem uma forma,
Que não cheire a putrefação.
Antes que a alma se liberte,
O coração que quer rebentar no peito
Ergue-se e dilata o peito
Que quase fica junto da espinha dorsal.
– A face é descorada e pálida.
E os olhos cerrados, na cabeça.
A fala perdeu-se.
Porque a língua está colada ao céu da boca.
O pulso bate e ele anseia.
(…)
Os ossos separam-se por todas as ligações
Não há um só tendão que não se estique e estale.
Chastellain, Les Pas de la Mort. França, século XIV.
O poema acima sinaliza a preocupação com a morte que se fez presente na mentalidade europeia do século XIV. Para compreendermos o alcance dessa funesta inspiração, é preciso associar esse fenômeno ao fato de que
a) as primeiras navegações oceânicas, promovidas pelos europeus, vitimavam quantidades cada vez maiores de aventureiros.
b) a morte era apenas uma metáfora para representar a transição pela qual passava a sociedade e cuja ênfase estava na produção agrícola, daí a comparação com a fruta que apodrece para deitar sua semente na terra e novamente brotar com vida nova.
c) os germes do movimento romântico faziam-se notar, através da contestação da moral que reconhecia na existência o bem supremo do ser humano.
d) o movimento de investigação científica, que teria maior consequência durante o Renascimento, dava seus primeiros passos na direção dos estudos da anatomia humana.
e) a mentalidade religiosa, que concebia a vida apenas como provação em busca da salvação eterna, encontrava terreno fértil numa sociedade que era assolada por epidemias e guerras.
posteriormente pelo predomínio do campo e da produção agrícola de subsistência, realizada nos arredores das cidades.

12)Sobre a chamada Idade Média Ocidental, assinale a alternativa correta:
a)Conheceu, até o século X, intensa atividade comercial e urbana, que foi substituída posteriormente pelo predomínio do campo e da produção agrícola de subsistência, realizada nos arredores das cidades.
b) apresentou, nas várias regiões, forte unidade política, herdada do Império Romano, até o século VIII, ocorrendo, posteriormente, crescente fragmentação até o século XVI.
c) teve, no início, um período de pouca hierarquia social, com privilégio apenas para os setores eclesiásticos, e gradativa ampliação do poder camponês a partir do século XI.
d) foi um período de absorções, negações e adequações entre a cultura clerical e a laica, havendo claro predomínio da primeira até o século XII e gradativo crescimento da postura laico-humanista a partir de então.
e) representou, nos primeiros séculos, a persistência do politeísmo herdado da tradição greco-romana e, após o século XI, a vitória rápida do protestantismo contra o catolicismo.

13 – (PUC SP/2002)
Entre os anos de 1315 e 1317, chuvas extremamente fortes e constantes atingiram, de forma inesperada. parte significativa da Europa, ao norte dos Alpes.
Pode-se relacionar esse episódio à:
a) série de transformações climáticas enfrentadas pela Europa desde o século VIII, que derivaram do uso intenso de materiais poluentes nas fábricas e nas guerras.
b) devastação florestal ocorrida na busca de mais terras cultiváveis para abastecer a população que. em virtude de inovações tecnológicas e do controle temporário das pestes, crescia rapidamente.
c) escassez de recursos de controle de pluviosidade pelos feudos, desestruturados após as revoltas de servos, que se transferiram para as cidades e fizeram ressurgir o comércio entre as várias partes da Europa.
d) religiosidade dos povos locais que conseguiram, com sua fé, obter as chuvas necessárias para o sucesso da produção agrícola e o decorrente aumento na produção de alimentos.
e) inexistência de alternativas de irrigação de áreas agriculturáveis, o que forçava os senhores de terras a recorrer exclusivamente ás chuvas para manter suas plantações vivas.

14 – (UEL PR/1999)
“Deixai (seguir viagem rumo ao Oriente. para lutar contra os infiéis, os que outrora combatiam impiedosamente os fiéis em guerras particulares… Deixai (partir) os que são ladrões, para tornarem-se soldados. Deixai (viajar) aqueles que outrora se bateram contra os seus irmãos e parentes, para lutarem contra os bárbaros… Deixai (participar do movimento) os que outrora foram mercenários, muito mal remunerados, para que recebam a recompensa eterna.”
(Pregação do Papa Urbano I I, no Concilio de Clermont-Ferrand, 1095).
O texto comprova que o Papado via nas Cruzadas um movimento:
a) teocrático, desvinculado das demais intenções.
b) político, mas dissociado da intenção de submeter reis e nobres à obediência da lgreja.
c) militar, indiferente ao desejo cristão de libertar Jerusalém do fiel muçulmano.
d) comercial, alheio ao propósito de resgatar a rota da seda gravemente ameaçada.
e) religioso, mas relacionado com a busca de soluções para a superação de problemas sociais

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