segunda-feira, 14 de março de 2016

Bateria de Questões



CADERNO DE QUESTÕES
3º ano
1. A imprensa do Brasil publicou com frequência, durante o ano de 2002, notícias com conteúdo semelhante ao que segue: "Há trinta e cinco anos, depois de três semanas de atividade militar, Israel atacou o Egito, no dia 5 de junho de 1967, destruindo a aviação árabe e ocupando o Sinai, as colinas de Golã, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e a parte leste de Jerusalém. Nesta quarta-feira, um atentado suicida, em que um carro-bomba se lançou contra um ônibus, matou 16 israelenses e feriu outros 37 no cruzamento de Megiddo, no norte do país".
GUERRA dos seis dias segue matando. "Correio do Povo", Porto Alegre, 06 jun. 2002. p. 12.
Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) referentes à história dos Palestinos e Israelenses.
(01) O processo de dispersão dos Judeus pelo mundo teve início com as perseguições dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
(02) Durante o século XIX organizou-se o Movimento Sionista, que visava a reconstrução da nação judaica.
(04) Em 1948 foi fundado o Estado de Israel e os ataques mútuos entre Palestinos e Judeus sucederam-se a partir de então até o ano de 2002, quando a paz foi alcançada.
(08) Em 1947, a ONU aprovou projeto de divisão do território palestino definindo áreas para Palestinos e Judeus.
(16) Em 1983 a ONU, tratando de estabelecer a paz na região, criou o Estado da Palestina, nomeando Yasser Arafat para governá-lo.
(32) A eleição do Primeiro-Ministro de Israel, Ariel Sharon, em 2001, foi decisiva para que a paz voltasse a reinar na região.
(64) Os ataques suicidas têm se destacado entre as estratégias utilizadas pelos Palestinos na sua luta contra os Judeus.
Soma ( )
2. (Fatec) "Eles acham que se as forças do mercado agirem livremente a produção aumentará, beneficiando a todos. São favoráveis, também, à privatização das empresas estatais, da assistência médica, das escolas e da previdência social com o objetivo de acabar com os gastos
públicos excessivos. Acreditam ainda que, com a diminuição dos impostos, os empresários terão mais recursos para investir e que a liberação das importações e a abertura total da economia para o capital estrangeiro serão benéficas para a economia do país."
O texto retrata, em linhas gerais, o ideário e a postura dos
a) neoliberais.
b) nacionalistas.
c) mercantilistas.
d) neocolonialistas.
e) economistas clássicos.
3. (Cesgranrio) Quanto aos conflitos entre árabes e israelenses, podemos dizer que:
I - se aceleram com a partilha da Palestina realizada pela ONU em 1947, que deu origem ao Estado de Israel e de que decorreu a guerra de 1948/49, que terminou com um acordo de cessar fogo em que ficava estabelecida a divisão de Jerusalém e a fixação das fronteiras entre Israel e os países árabes.
II - na década de 1960, os conflitos adquirem maior violência em função do aumento dos atos terroristas palestinos e da aliança militar e política entre Egito, Síria e Jordânia, o que leva ao bloqueio econômico de Israel e dá Início à Guerra dos Sete Dias.
III - na década de 1970, os conflitos determinam a explosão da Guerra do Yom Kippur, em 1973, de que resulta a fixação dos limites territoriais no Oriente Médio e o reconhecimento por parte de Israel, da OLP, comandada por Arafat, como representante legítima dos interesses palestinos.
Assinale a opção que contém a(s) afirmativa(s) correta(s):
a) Apenas I
b) Apenas I e II
c) Apenas II
d) Apenas II e III
e) Apenas III
4. (Cesgranrio) O processo de globalização característico da história contemporânea, no final do século XX, está ligado a mecanismos de integração econômica, dos quais o Brasil participa intensamente por meio da:
a) proposta brasileira de integração da América com a Comunidade Europeia, através da ALCA.
b) consolidação da integração dos países do "Cone Sul" no MERCOSUL.
c) projeção como líder da Comunidade do Países de Língua Portuguesa.
d) aliança com os Estados Unidos na liderança do MERCOSUL e da ALCA.
e) defesa da transformação do NAFTA em mercado comum americano.
5. (Fatec) "O principal símbolo de intolerância política da Alemanha Oriental era o muro de Berlim, erguido em 1961 para impedir a passagem de alemães orientais para a parte ocidental. Este muro só foi derrubado em novembro de 1989." A consequência desse fato foi:
a) a modernização da indústria arcaica da Alemanha Ocidental.
b) a democratização do socialismo.
c) a assinatura de um acordo de livre trânsito entre os dois povos.
d) a reunificação da Alemanha.
e) a transferência da capital da Alemanha Oriental para BONN.
6. (PUC-rio) As afirmativas abaixo referem-se aos conflitos entre árabes e israelenses, após a Segunda Guerra Mundial:
I - Após a guerra, a partir de uma resolução da ONU, o mapa político da Palestina foi refeito dando origem a dois Estados, um árabe e outro judeu. Essa resolução não foi suficiente para os interesses israelenses que, apoiados pelo governo norte-americano, declararam guerra, unilateralmente, à Liga Árabe.
II - A criação do Estado de Israel levou à evacuação da população árabe nas áreas pertencentes agora ao novo país. As vitórias nas guerras contra os países árabes e a consequente ampliação do território de Israel agravou o problema dos refugiados e deu origem à chamada Questão Palestina.
III - A ação contínua dos guerrilheiros palestinos, nas últimas décadas, dividiu a sociedade israelense em dois grupos: o dos que defendiam a criação de um Estado palestino multiétnico,
englobando árabes e israelenses; e o dos que recusavam a existência de um Estado palestino na região, defendendo, por extensão, uma guerra para o extermínio da população árabe.
IV - Na década de 1950, entre os refugiados palestinos, começaram a surgir os primeiros grupos de guerrilheiros que tinham como proposta a fundação de um Estado palestino e a devolução por Israel de todos os territórios ocupados.
Assinale a alternativa:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
7. (Puccamp) "Depois de enfrentar problemas financeiros, que repercutiram na situação política interna, as monarquias do Golfo Pérsico se beneficiam de um fluxo extraordinário de divisas, graças ao alto preço do petróleo. (...) em todos esses países, há dois denominadores comuns: Estados ineficientes e perdulários e desemprego alto. O desemprego atinge a geração jovem, do chamado 'baby boom' da alta do petróleo dos anos 70. Os desempregados se escoram no generoso sistema de proteção social, outro traço comum dessas monarquias, que têm como tradição, calcada nos petrodólares, garantir o conforto dos cidadãos do nascimento à morte. (...) Essas regalias, que sempre amorteceram qualquer descontentamento político, tiveram que ser revistas nos últimos anos, por causa do alto custo da Guerra do Golfo, bancado sobretudo pela Arábia Saudita..."
O texto permite estabelecer uma relação de causa e efeito entre
a) miséria e dívida externa.
b) austeridade e petrodólares.
c) preço do petróleo e estabilidade política.
d) gastos excessivos e baixo preço do petróleo.
e) incompetência administrativa e esgotamento do petróleo.
8. (Pucpr) Gamal Abdel Nasser, líder egípcio, governou o país de 1953 a 1970, quando morreu. Ele adotou uma linha política que foi importantíssima para o Oriente Médio. Suas principais características foram:
a) Estado semiliberal, aristocracia agrária, sem nacionalismo acentuado.
b) Estado forte, militarizado, sem nacionalismo acentuado, pan-arabismo.
c) Orientação nacionalista, militarismo, pan-arabismo, alinhamento à esquerda.
d) Orientação nacionalista, intervenção do Estado na economia, neutralismo positivo, pan-arabismo.
e) Neutralismo positivo, pan-arabismo.
9. (UEL) Um dos grandes conflitos do Oriente Médio tem sido o confronto árabe-israelense, cujas origens remontam ao período que segue à
a) Segunda Guerra Mundial, quando os países vencedores apoiaram a Liga Árabe a invadir o território de Gaza.
b) Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações, pressionada pelos Estados Unidos, dividiu o território Palestino para criar o Estado de Israel.
c) Segunda Guerra Mundial, quando a ONU, através das forças de paz, obrigaram Israel a abandonar o Sinai, garantindo o controle do Canal de Suez ao Egito.
d) Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações aprovou a Declaração Balfour, colocando a Palestina sob o governo da Inglaterra.
e) Segunda Guerra Mundial, quando a ONU, retirando suas tropas da região, permitiu a ocupação da colina de Golan e dos territórios da Cisjordânia.
10. (Uerj) "(...) é de assustar o número de partidos que vêm se formando e ganhando apoio popular em diversos países muçulmanos, usando muitas vezes a violência para alcançar seus objetivos. A Argélia e o Afeganistão são apenas os exemplos mais evidentes desta situação, e a contínua existência de grupos fundamentalistas entre a população palestina é prova da vitalidade de suas idéias. Da mesma forma, Israel, hoje, vive as consequências do profundo dissenso ideológico e cultural entre judeus seculares e fundamentalistas. Acirrando um conflito que teve origem no próprio momento de fundação do Estado, opostos à paz com os árabes e à pluralidade política e religiosa, os judeus fundamentalistas são a maior ameaça à consolidação da democracia em Israel. (...) Isto muda completamente a situação com a qual israelenses e árabes estavam acostumados a lidar há quase um século, quando o inimigo era o vizinho. Agora, o inimigo está do lado de dentro."
(CRINBERG, Keila. In: REIS FILHO, D. e outros (org.). "O século XX: o tempo das dúvidas". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.)
Segundo a ideia central deste texto, as dificuldades para a consolidação da paz, neste momento, no Oriente Médio, estão relacionadas de forma mais geral com:
a) permanência de divergências entre árabes e judeus
b) disputas internas no mundo muçulmano e em Israel
c) dissolução do fundamentalismo religioso na Argélia e no Afeganistão
d) enfrentamento entre os partidos da esquerda na Argélia e em Israel
11. (Uff) 0 fundamentalismo islâmico começa a ser mais comentado como fenômeno político e religioso a partir do final da década de 70 deste século.
Identifique a opção que contém os principais eventos que inauguraram tal notoriedade.
a) Invasão do Kuwait pelo Iraque e Guerra do Golfo.
b) Exílio do xá do Irã e proclamação de uma República Islâmica naquele país, sob liderança dos aiatolás.
c) Crise de Suez e intervenção franco-britânica na Zona do Canal.
d) Deposição do rei da Líbia e estabelecimento de um regime islâmico por Muammar Khadafi.
e) Deposição do rei Farouk do Egito e proclamação de uma República Islâmica por Gamal Abdel Nasser.
12. (Uff) O Oriente Médio é, até os nossos dias, um dos principais "barris de pólvora" do mundo contemporâneo.
Considere as afirmativas:
(I) O Movimento Sionista expressa a luta pela constituição de um Estado de um Estado Palestino.
(II) Os vários grupos religiosos presentes no Líbano são focos de radicalização das tensões sociais.
(III) A Guerra de Suez, em 1956, foi um conflito entre as tropas de Israel e do Egito.
(IV) Em 1947, A ONU aprovou um plano de partilha da região da Palestina, para formar dois estados: um judaico e outro árabe.
(V) No Livro Sagrado dos muçulmanos - o Corão - há o reconhecimento da cultura e religião israelenses.
(VI) Os Acordos de Camp David sancionaram a incorporação legal das regiões de Gaza e da Cisjordânia pelo estado de Israel.
As afirmativas que estão corretas são as indicadas por:
a) I, III e V
b) I, V e VI
c) II, III e IV
d) II, IV e VI
e) II, V e VI
13. (Ufrs) A ocupação e colonização da Faixa de Gaza, Cisjordânia e das Colinas de Golan por Israel sobre seus vizinhos árabes, foi iniciada a partir da
a) Guerra dos Seis Dias (1967).
b) Guerra do Yom Kippur (1973).
c) Revolução Islâmica (1979).
d) Intifada (1987).
e) Guerra do Golfo (1991).
14. (Ufu) "Subsiste, agora, o dilema. A que Estado pertence Jerusalém? É absolutamente injusto exigir que os palestinos arquem com a responsabilidade de uma decisão, 'até o final de outubro' (de 2000), para 'evitar um banho de sangue'. Jerusalém, patrimônio da humanidade, é um problema da humanidade. Ai de ti, Jerusalém!”.
(ARBEX JR., José. "Ai de ti, Jerusalém! ", in: Revista "Caros amigos." n. 43, outubro 2000.)
A citação acima apresenta um dos principais elementos relacionados à recente explosão de violência envolvendo israelenses e palestinos no Oriente Médio. A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Jerusalém, com seus locais sagrados e mesquitas, é berço das três mais importantes religiões monoteístas - judaísmo, catolicismo e islamismo - ocasionando confrontos e tensões entre Israel e a Autoridade Palestina, liderada por Yasser Arafat.
b) A fundação do novo Estado palestino esbarra no problema de acomodação dos refugiados palestinos na pequena e miserável Faixa de Gaza e na Cisjordânia e na presença de colônias judaicas ainda estabelecidas nos territórios ocupados.
c) A escalada de violência deve ser atribuída à presença de grupos de extrema direita entre os palestinos, causadores do maior número de vítimas, pois os judeus mantêm sua unidade interna, política e religiosa, na busca da paz negociada, liderados pelos ultra-ortodoxos.
d) Entre os antecedentes do conflito, podemos citar a criação do Estado de Israel, em 1948, que gerou a revolta dos países árabes, o envolvimento dos Estados Unidos e da União Soviética com os problemas do Oriente Médio durante a Guerra Fria e as sucessivas disputas militares por territórios na região.
15. (Ufv) Após a Segunda Guerra Mundial, Jerusalém, território sagrado para três religiões, continuou sendo palco de tensões e disputas envolvendo muçulmanos, judeus e cristãos. Intermináveis conflitos entre israelenses, palestinos, libaneses e seus vizinhos intensificaram-se desde então, envolvendo também potências mundiais. A Guerra dos Seis Dias, a Guerra do Yom Kippur, a Guerra do Irã-Iraque e a recente investida dos EUA sobre o Afeganistão são alguns dos principais conflitos relacionados com a questão árabe-israelense.
Utilizando seus conhecimentos sobre tais conflitos, enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.
COLUNA I
I - Liga Árabe (1945)
II - Organização para Libertação da Palestina (1964)
III - Autoridade Nacional Palestina (1995)
IV - Intifada (1987)
V - Acordo de Camp David (1977)
COLUNA II
( ) Estabelece paz entre Israel e Egito e firma compromisso israelense de negociar autonomia de territórios palestinos.
( ) Levou à eclosão da rebelião palestina nos territórios ocupados por Israel, resultando em retaliações por parte de Israel e do terrorismo palestino.
( ) Foi criada por chefes de Estado árabes para enfrentar a expansão do povo judeu na Palestina.
( ) Reúne palestinos guerrilheiros para combater o poder do Estado de Israel, sob o comando de Yasser Arafat.
( ) Tem o reconhecimento da ONU e busca controlar territórios palestinos ocupados anteriormente por Israel na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
A sequência CORRETA é:
a) V, IV, I, II, III.
b) IV, V, III, II, I.
c) II, III, I, IV, V.
d) V, II, IV, I, III.
2º ANO EM
1. (Pucpr) Leia o texto a seguir e extraia a ideia central:
"São verdades incontestáveis para nós: todos os homens nascem iguais; o Criador lhes conferiu certos direitos inalienáveis, entre os quais os de vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados; sempre que qualquer forma de governo tenda a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou aboli-la, instituindo um novo governo cujos princípios básicos e organização de poderes obedeçam às normas que lhes pareçam mais próprias para promover a segurança e a felicidade gerais."
(Trecho da "Declaração de Independência dos Estados Unidos da América", Ministro das Relações Exteriores, EUA.)
A ideia central do texto é:
a) A forma de governo estabelecida pelo povo deve ser preservada a qualquer preço.
b) A realização dos direitos naturais independem da forma, dos princípios e da organização do governo.
c) Cabe ao povo determinar as regras sob as quais será governado.
d) Todos os homens têm direitos e deveres.
e) Cabe aos homens-governo estabelecer as regras para o povo.
2. (Cesgranrio) No século XVIII, a revogação da Lei do Selo causou grande tristeza aos políticos ingleses, o que, entretanto, contrastava com a alegre movimentação dos trabalhadores na beira do cais, em decorrência da reabertura dos armazéns de manufaturados e da partida para a América de inúmeros navios carregados de mercadorias.
Assinale a opção que explica corretamente a "tristeza" dos políticos com a revogação da Lei do Selo.
a) A revogação da Lei do Selo representou um golpe nas pretensões inglesas de arrecadação, mediante impostos, nas colônias americanas.
b) A revogação da Lei do Selo significou a vitória dos norte-americanos que, assim, não mais precisariam pagar impostos sobre o chá, o ferro e o açúcar.
c) A pressão popular sobre o Parlamento aumentou, já que, com a revogação da Lei do Selo, do Chá e do Açúcar, os membros das Câmaras dos Lordes e dos Comuns voltaram a ficar submetidos ao rei inglês.
d) Em meados do século XVIII, a metrópole inglesa perdeu cerca da metade de seu mercado consumidor de manufaturas, face ao crescimento da produção colonial.
e) As Treze Colônias criaram impedimentos à atuação inglesa no continente americano, delimitando a ação da metrópole exclusivamente às áreas de plantation do sul.
3. (Fatec) A Lei do Açúcar (1764), a Lei do Selo (1765) e a Lei Townshend (1767) representaram, quando implementadas, para
a) os EUA, um estopim à declaração de guerra à França, aliada, incondicionalmente, aos interesses ingleses.
b) a França e a Inglaterra, formas de arrecadação e controle sobre o Quebec e sobre as Treze Colônias.
c) os EUA, uma excepcional oportunidade, pela cobrança destes impostos, à ampliação de seus mercados interno e externo.
d) as Treze Colônias, uma medida tributária que possibilitou a expansão dos negócios da burguesia de Boston na Europa, marcando, assim, o início da importância dos EUA no cenário mundial.
e) a Inglaterra, uma alternativa para um maior controle sobre as Treze Colônias, e, também, uma medida tributária que permitisse saldar as dívidas contraídas na guerra com a França.
4. (FGV) Uma forma de arrecadação de imposto e de censura foi imposta pela metrópole inglesa aos colonos das Treze Colônias, em 1765, através da(s):
a) leis denominadas, pelos colonos, intoleráveis;
b) Lei do Selo;
c) Lei Townshend;
d) criação de um tribunal metropolitano de averiguação de preços e documentos na colônia.
e) permissão de circulação exclusiva de jornais ingleses metropolitanos.
5. (FUVEST) "O puritanismo era uma teoria política quase tanto quanto uma doutrina religiosa. Por isso, mal tinham desembarcado naquela costa inóspita, (...) o primeiro cuidado dos imigrantes (puritanos) foi o de se organizar em sociedade".
Esta passagem de A DEMOCRACIA NA AMÉRICA, de A. de Tocqueville, diz respeito à tentativa:
a) malograda dos puritanos franceses de fundarem no Brasil uma nova sociedade, a chamada França Antártida.
b) malograda dos puritanos franceses de fundarem uma nova sociedade no Canadá.
c) bem sucedida dos puritanos ingleses de fundarem uma nova sociedade no Sul dos Estados Unidos.
d) bem sucedida dos puritanos ingleses de fundarem uma nova sociedade no Norte dos Estados Unidos, na chamada Nova Inglaterra.
e) bem sucedida dos puritanos ingleses, responsáveis pela criação de todas as colônias inglesas na América.
6. (FUVEST) Pode-se dizer que o ponto de partida do conflito, entre as colônias inglesas da América do Norte e a Inglaterra, que levou à criação dos Estados Unidos em 1776, girou em
torno da reivindicação de um princípio e de uma prática que tinham uma longa tradição no Parlamento britânico. Trata-se do princípio e da prática conhecidos como:
a) um homem, um voto (one man, one vote);
b) nenhuma tributação sem representação (no taxation without representation);
c) Declaração dos Direitos (Bill of Rights);
d) equilíbrio entre os poderes (checks and balances);
e) liberdade de religião e de culto (freedom of religion and worship).
7. (Mackenzie) Cremos, como verdades evidentes por si próprias, que todos os homens nasceram iguais e que receberam do seu Criador alguns direitos inalienáveis [que seria injusto retirar], como a vida, a liberdade e a busca da felicidade.
Thomas Jefferson
O fragmento de texto acima integra um importante documento da História da humanidade, e inspirou muitos combates pela liberdade na Europa e nas Américas. Esse documento é,
a) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
b) A Declaração das Nações Unidas.
c) A Doutrina Monroe.
d) A Declaração de Independência dos E.U.A.
e) A Declaração de Libertação dos Escravos.
8.Esse mapa foi feito a partir da suposição de que, se a Família Real Portuguesa não tivesse vindo para o Brasil em 1808, o processo de independência brasileira teria sido diferente.
O mapa permite a seguinte conclusão:
a) A divisão política da América Latina independe do rumo da história.
b) Ao capitalismo industrial em expansão pouco importava a organização política dos Estados latino-americanos.
c) A Corte portuguesa no Brasil foi capaz de manter a unidade territorial da colônia, submetendo-a ao regime monárquico.
d) A consciência nacional se forja exclusivamente a partir da unidade linguística.
e) As guerras napoleônicas difundiram o ideal monárquico-liberal entre as colônias luso-espanholas da América.
9. (Udesc 2009) O ano de 2008 assinala os duzentos anos da chegada da Família Real ao Brasil.
Sobre isso assinale a alternativa CORRETA.
a) A monarquia que chegava ao Brasil representava, em realidade, boa parte dos ideais da Revolução Francesa e do liberalismo europeu daquele período.
b) As motivações da vinda da Família Real para o Brasil estão relacionadas mais à realidade europeia do período do que à ideia de desenvolvimento de um Brasil monárquico e posteriormente independente de Portugal.
c) Foi incentivada a manifestação pública de nossos problemas, seguindo as práticas liberais e laicas da monarquia portuguesa.
d) Chegando ao Brasil, o monarca trabalhou muito para a ampliação da cidadania.
e) A política de terras foi imediatamente implementada e, em 1810, o Brasil realizava sua primeira reforma agrária.v
10. (Uerj 2009) O impacto da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil implicou alterações significativas para a cidade do Rio de Janeiro que se prolongaram durante todo o período conhecido como "joanino". Essas alterações produziram uma nova dinâmica socioeconômica e redefiniram, em vários aspectos, a inserção da cidade no contexto internacional.
Uma função urbana associada a essa nova inserção está indicada em:
a) crescente polo turístico em função da chegada da Missão Artística Francesa
b) expressivo núcleo comercial articulado à nascente rede ferroviária brasileira
c) principal porto brasileiro relacionado à importação legal de manufaturas britânicas
d) importante centro religioso decorrente da instalação do Tribunal da Santa Inquisição
11. (Unifesp 2009) Em 1808, a família real portuguesa se transferiu para o Brasil. Esta transferência está ligada à:
a) Tentativa portuguesa de impedir o avanço inglês na América.
b) Disputa entre Inglaterra e França pela hegemonia europeia.
c) Perda, por Portugal, de suas colônias na costa da África.
d) Descoberta recente de ouro na região das Minas Gerais.
e) Intenção portuguesa de proclamar a independência do Brasil.
12. (Ufg 2008) Leia os fragmentos a seguir.
"Não corram tanto ou pensarão que estamos fugindo!"
("REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL". Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, jul. 2005, p. 24.)
"Preferindo abandonar a Europa, D. João procedeu com exato conhecimento de si mesmo. Sabendo-se incapaz de heroísmo, escolheu a solução pacífica de encabeçar o êxodo e procurar no morno torpor dos trópicos a tranquilidade ou o ócio para que nasceu".
(MONTEIRO, Tobias. "História do Império: a elaboração da Independência". Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1981. p. 55. [Adaptado].
O embarque da família real para o Brasil, em 1807, deu origem a contraditórias narrativas. A frase acima, atribuída à rainha D. Maria I, tornou-se popular, passando a constituir uma versão narrativa ainda vigorosa. Nos anos de 1920, os estudos sobre a Independência refizeram o percurso do embarque, assegurando uma interpretação republicana sobre esse acontecimento, tal como exemplificado no trecho do jornalista e historiador Tobia Monteiro. Sobre essa versão narrativa em torno do embarque, pode-se dizer que pretendia
a) conquistar a simpatia da Inglaterra, ressaltando a importância do apoio inglês no translado da corte portuguesa para o Brasil.
b) associar a figura do rei ao pragmatismo político, demonstrando que o deslocamento da corte era um ato de enfrentamento a Napoleão.
c) ridicularizar o ato do embarque, agregando à interpretação desse acontecimento os elementos de tragédia, comicidade e ironia.
d) culpabilizar a rainha pela decisão do embarque, afirmando-lhe o estado de demência lamentado por seus súditos.
e) explicar o financiamento do ócio real por parte da colônia, comprovando que o embarque fora uma estratégia articulada pelo rei.
13. (UEPG 2008) Neste texto, Ruy Castro se transporta no tempo e se vê como um jornalista a noticiar a chegada da Família Real ao Rio de Janeiro, ocorrida há 200 anos.
É hoje!
Rio de Janeiro. O príncipe regente dom João desembarca hoje no Rio com sua família e um enorme séquito de nobres, funcionários, aderentes e criados. Precisou que Napoleão botasse suas tropas nos calcanhares da Corte para que esta fizesse o que há cem anos lhe vinha sendo sugerido: transferir-se para o Brasil.
Não se sabe o que, a médio prazo, isso representará para a metrópole. Mas, para a desde já ex-colônia, será supimpa. Porque, a partir de agora, ela será a metrópole. E, para estar à altura de suas novas funções, terá de passar por uma reforma em regra - não apenas cosmética, para receber o corpo diplomático, o comércio internacional e os grã-finos de toda parte. Mas,
principalmente, estrutural. Afinal, é um completo arcabouço administrativo que se está mudando.
Para cá virão os ministérios, as secretarias, as intendências, as representações e a burocracia em geral. Papéis sem conta serão despachados entre esses serviços, o que exigirá uma superfrota de estafetas [mensageiros]. A produção de lacre para documentos terá de decuplicar. O Brasil importará papel, tinta e mata-borrões em quantidade, mas as penas talvez possam ser fabricadas aqui, colhidas dos traseiros das aves locais.
Estima-se que, do Reino, chegarão 15 mil pessoas nos próximos meses. Será um tremendo impacto numa cidade de 60 mil habitantes. Provocará mudanças na moradia, na alimentação, nos transportes, no vestuário, nas finanças, na medicina, no ensino, na língua. Com a criação da Imprensa Régia, virão os jornais. O regente mandará trazer sua biblioteca. Da escrita e da leitura, brotarão as ideias.
Até hoje, na história do mundo, nunca a sede de um império colonial se transferiu para sua própria colônia. É um feito inédito - digno de Portugal. E que pode não se repetir nunca mais.
(Ruy Castro. "Folha de S. Paulo", 08/03/2008)
O texto de Ruy Castro apresenta algumas mudanças ocorridas na Colônia após a chegada da Família Real portuguesa ao Rio de Janeiro, as quais foram fundamentais para o processo da Independência.
Assinale a alternativa que apresenta uma medida adotada e sua importância para a emancipação política do Brasil.
a) a transferência do corpo diplomático, do comércio internacional e dos grã-finos, pois garantiu a formação de uma elite nacional interessada na autonomia.
b) um sensível crescimento da leitura e da escrita, com a criação da Imprensa Régia, os jornais, a biblioteca e o ensino, o que abriu espaço à formação e difusão de novas ideias.
c) a vinda de ministérios, secretarias e intendências, pois sem essa burocracia seria impossível a formação de uma nação.
d) a importação de papel, tinta e mata-borrões, sem os quais as aves não seriam utilizadas para o desenvolvimento de uma produção local.
e) as mudanças na moradia, na alimentação, nos transportes e no vestuário, pois favoreceram a formação de uma classe média crítica e transformadora.
14. (Fuvest 2008) Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como
a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a anexação de Portugal.
b) ato desesperado do Príncipe Regente, pressionado pela rainha-mãe, Dona Maria I.
c) execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império português, invocado em épocas de crise.
d) culminância de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglo-francesa.
e) exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então primeiro cônsul da França.
15. A Constituição imperial brasileira, promulgada em 1824, estabeleceu linhas básicas da estrutura e do funcionamento do sistema político imperial tais como o(a):
a) equilíbrio dos poderes com o controle constitucional do Imperador e as ordens sociais privilegiadas.
b) ampla participação política de todos os cidadãos, com exceção dos escravos.
c) laicização do Estado por influência das idéias liberais.
d) predominância do poder do imperador sobre todo o sistema através do Poder Moderador.
e) autonomia das Províncias e, principalmente, dos Municípios, reconhecendo-se a formação regionalizada do país.
1º ANO
1. (Unesp) As invasões e dominação de vastas regiões pelos árabes na Península Ibérica provocaram transformações importantes para portugueses e espanhóis, que os diferenciaram do restante da Europa medieval. As influências dos árabes, na região, relacionaram-se a
a) acordos comerciais entre cristãos e mouros, a fim de favorecer a utilização das rotas de navegação marítima em torno dos continentes africano e asiático, para obter produtos e especiarias.
b) conflitos entre cristãos e muçulmanos, que facilitaram a centralização da monarquia da Espanha e Portugal, sem necessitar do apoio da burguesia para efetivar as grandes navegações oceânicas.
c) difusão das idéias que ocasionaram a criação da Companhia de Jesus, responsável pela catequese nas terras americanas e africanas conquistadas através das grandes navegações.
d) acordos entre cristãos e muçulmanos, para facilitar a disseminação das idéias e ciências romanas, fundamentais para o crescimento comercial e das artes náuticas.
e) contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação de conhecimentos, principalmente na matemática e astronomia, que permitiram criações de técnicas marítimas para o desenvolvimento das navegações oceânicas.
2. (Fatec) Em O RENASCIMENTO, Nicolau Sevcenko afirma:
"O comércio sai da crise do século XIV fortalecido. O mesmo ocorre com a atividade manufatureira, sobretudo aquela ligada à produção bélica, à construção naval e à produção de roupas e tecidos, nas quais tanto a Itália quanto a Flandres se colocaram à frente das demais. As minas de metais nobres e comuns da Europa Central também são enormemente ativadas. Por tudo isso muitos historiadores costumam tratar o século XV como um período de Revolução Comercial."
A Revolução Comercial ocorreu graças:
a) às repercussões econômicas das viagens ultramarinas de descobrimento.
b) ao crescimento populacional europeu, que tornava imperativa a descoberta de novas terras onde a população excedente pudesse ser instalada.
c) a uma mistura de idealismo religioso e espírito de aventura, em tudo semelhante àquela que levou à formação das cruzadas.
d) aos Atos de Navegação lançados por Oliver Cromwell.
e) à auto-suficiência econômica lusitana e à produção de excedentes para exportação.
3. (Faap) As cruzadas no Oriente Médio (séculos XI-XIII) tiveram profunda repercussão sobre o feudalismo porque, entre outros motivos,
a) diminuíram o prestígio da Santa Sé, em virtude da separação das Igrejas cristãs de Roma e de Bizâncio.
b) impediram os contatos culturais com civilizações refinadas como a bizantina e a árabe.
c) aceleraram o comércio e o desenvolvimento de manufaturas, promovendo o crescimento de uma nova camada social.
d) desintegraram o sistema de comércio com o Oriente, gerando a decadência dos portos de Veneza, Gênova e Marselha.
e) estimularam a expansão da economia agrária, que minou a economia monetária dos centros urbanos.
4. (Fuvest) A "Querela das Investiduras" foi um conflito instaurado entre
a) os Papas e os Imperadores do Sacro Império Romano-Germânico.
b) os senhores feudais e os cavaleiros.
c) as ordens religiosas e os Patriarcas de Constantinopla.
d) os monges de Cluny e o Papa Gregório VII.
e) os gibelinos e o Imperador Henrique IV.
5. (Fuvest) As comunas medievais caracterizaram-se por:
a) radicalismo político que tendia ao anti-clericalismo.
b) autonomia das cidades em relação aos senhores feudais, com governo, direito e símbolos próprios.
c) aumento do clericalismo, resultando no reforço da autoridade papal.
d) fortalecimento da submissão à autoridade dos senhores feudais.
e) aglomeração de marginalizados que exerciam o banditismo.
6. (Fuvest) Do Grande Cisma, sofrido pelo Cristianismo no século XI, resultou:
a) o estabelecimento dos tribunais de Inquisição pela Igreja Católica.
b) a Reforma Protestante, que levou à quebra da unidade da Igreja Católica na Europa Ocidental.
c) a heresia dos Albigenses, condenada pelo Papa Inocêncio II.
d) a divisão da Igreja em Católica Romana e Ortodoxa Grega.
e) a "Querela das Investiduras", que proibia a investidura de clérigos por leigos.
7. (Fuvest) A proliferação das universidades medievais, no século XIII, responsável por importantes transformações culturais, está relacionada:
a) ao Renascimento cultural promovido por Carlos Magno e pelos homens cultos que trouxe para sua corte.
b) à invenção da imprensa que possibilitou a reprodução dos livros a serem consultados por mestres e alunos.
c) à importância de se difundir o ensino do latim, língua utilizada pela Igreja para escrever tratados teológicos, cartas e livros.
d) ao crescimento do comércio, ao desenvolvimento das cidades e às aspirações de conhecimentos da burguesia.
e) à determinação de eliminar a ignorância e o analfabetismo da chamada Idade das Trevas.
8. (Fuvest) A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis do que se conhece como a crise do século XIV. Como conseqüência dessa crise, ocorrida na Baixa Idade Média,
a) o movimento de reforma do cristianismo foi interrompido por mais de um século, antes de reaparecer com Lutero e iniciar a modernidade;
b) o campesinato, que estava em vias de conquistar a liberdade, voltou novamente a cair, por mais de um século, na servidão feudal;
c) o processo de centralização e concentração do poder político intensificou-se até se tornar absoluto, no início da modernidade;
d) o feudalismo entrou em colapso no campo, mas manteve sua dominação sobre a economia urbana até o fim do Antigo Regime;
e) entre as classes sociais, a nobreza foi a menos prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com a burguesia.
9. (Fuvest) Na representação que a sociedade feudal, da Europa Ocidental, deixou de si mesma (em textos e em outros documentos não escritos),
a) os nobres, por guerrearem, ocupavam o primeiro lugar na escala social.
b) as mulheres, quando ricas, ocupavam um alto lugar na escala social.
c) os clérigos, por orarem, ocupavam o segundo lugar na escala social.
d) os burgueses, por viverem no ócio, ocupavam um lugar médio na escala social.
e) os camponeses, por labutarem, ocupavam o último lugar na escala social.
10. (Mackenzie) Sobre a Carta Magna inglesa de 1215, é correto afirmar que:
a) foi assinada pelo rei João Sem Terra, consolidando a separação entre a Inglaterra e o Papa, tornando-o chefe da Igreja.
b) determinou que os bens da Igreja passariam às mão da nobreza inglesa que apoiava o rei João Sem Terra, instituindo a monarquia constitucional.
c) proclamou o rei João Sem Terra, Lorde Protetor da Inglaterra, Escócia e Irlanda, desencadeando uma onda de nacionalismo extremado.
d) foi imposta pela nobreza inglesa ao rei João Sem Terra, limitando o poder real e obrigando-o a respeitar os direitos tradicionais de seus vassalos.
e) criou o Parlamento inglês bicameral constituído pelas câmaras dos lordes e dos comuns, impondo ao rei João Sem Terra a declaração de Direitos "Bill of Rights".
11. (Mackenzie) A peste negra, que dizimou cerca de um terço da população européia, as revoltas camponesas ocasionadas pelo precário equilíbrio da produção agrícola, e a Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra, foram responsáveis:
a) pela formação da sociedade feudo-clerical.
b) pela crise do mercantilismo econômico.
c) pelo fortalecimento da nobreza em detrimento do poder real.
d) pela aceleração da crise do absolutismo.
e) pela crise do feudalismo e consolidação do poder real.
12. (Mackenzie) "Chegou o dia em que o comércio cresceu, e cresceu tanto que afetou profundamente toda a vida da Idade Média. O século XI viu o comércio andar a passos largos; o século XIl viu a Europa ocidental transformar-se em conseqüência disso.''
Leo Huberman
Assinale a alternativa relacionada ao texto anterior.
a) Os efeitos do renascimento urbano e comercial foram sentidos simultaneamente em todo o território europeu.
b) O modo de produção servil foi imediatamente substituído pelo desenvolvimento de centros industriais e pelo trabalho assalariado.
c) A ampliação de novos mercados e centros urbanos contribuiu para a redução do crescimento demográfico e da migração.
d) A expansão marítima comercial européia, através da aliança dos reis com a burguesia, consolidou as relações mercantis na Ásia, Europa e América.
e) O renascimento comercial trouxe o crescimento das cidades, a expansão do mercado e a ascensão de um novo grupo social.
13. (Mackenzie) "(...) A cabeça descoberta, um joelho em terra, sem esporas e sem guantes, e havendo cumprido com todas as formalidades prescritas pelos costumes desta província da Borgonha (...) declarou em voz alta: 'Senhor Barão e senhor da baronia de Vitrysur-Loire (...) me reconheço vosso vassalo e vos faço fé e homenagem (...) Peço-vos, com todo o respeito que vos é devido, a investidura dos ditos feudos, tanto em propriedade como em usufruto, com oferecimento e comprometimento de ajuda e de préstimos (...)' "
(R. Boutruche)
A condição de vassalo impunha:
a) prestação de serviços não remunerados aos senhores e pagamento de diversos tributos (talha, corvéia, banalidade) em troca da permissão de uso de terra e proteção militar.
b) uma situação na qual, embora inferior, nivelava-se socialmente ao vilão, preso à terra recebida e obrigado a prestar homenagens aos nobres e cavaleiros.
c) a cada família de servos um lote de terra arrendada e a obrigação de prestar serviços militares, proteger as terras e cidades do suserano.
d) auxílio militar, provisionamento de cavaleiros, hospedagem, participação nos tribunais do senhor e garantia do pagamento de resgate em caso de captura do senhor.
e) ausência de juramento de fidelidade e proteção, obrigação de lavrar as terras que recebiam e de prestar ajuda militar aos reis suseranos supremos, que detinham o poder político centralizado.
14. (Mackenzie) Em outubro de 1347, navios mercantes genoveses chegaram ao porto de Messina. Os marinheiros doentes tinham estranhas inchações escuras, do tamanho de um ovo ou uma maçã, nas axilas e virilhas, que purgavam pus e sangue e eram acompanhadas de bolhas e manchas negras por todo o corpo. Sentiam muitas dores e morriam rapidamente cinco dias depois dos primeiros sintomas.
TUCHMAN, Barbara W. Um Espelho Distante. O terrível século XIV. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1990.
Cerca de 25 milhões de pessoas morreram entre os anos de 1347 e 1350. Dentre os fatores que contribuíram para esse acontecimento destacamos:
a) a formação do modo de Produção Feudal.
b) a decadência e posterior desaparecimento da dinastia Carolíngia na Europa medieval.
c) o aumento do intercâmbio comercial entre Europa e Oriente após as Cruzadas.
d) o fim da Guerra dos Cem Anos entre a França e a Inglaterra devido à peste negra.
e) a expansão Marítima e Comercial Européia e a descoberta do novo mundo.
15. (Pucsp) A sociedade feudal era estamental e fragmentada politicamente. O cerimonial a seguir transcrito, representativo do relacionamento estabelecido entre nobres, determinava as condições para a doação dos feudos, colocando até mesmo o rei dentro desse sistema de reciprocidade:
"Aos 7 dos idos de Abril, quinta-feira, foram prestadas as homenagens ao conde; o que foi cumprido segundo as formas determinadas para prestação de fé e de fidelidade, segundo a ordem seguinte. Em primeiro lugar, eles fizeram homenagem assim: o conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem sem reserva, e este respondeu:
- 'quero-o ',- depois, com as mãos apertadas entre as do conde, aliaram-se por um beijo. Em segundo lugar, aquele que tinha feito homenagem empenhou a sua fé (...) e, em terceiro lugar, ele jurou isto sobre as relíquias dos santos.
Em seguida, com a vara que tinha na mão, o conde deu-lhes investidura (a posse simbólica do feudo), a todos que acabavam de prestar-lhe homenagem, de prometer-lhe fidelidade e de prestar-lhe juramento. "
(Gilberto de Bruges, "História da morte de Carlos o Bom, conde de Flandres", in FREITAS, Gustavo de. 900 TEXTOS E DOCUMENTOS DE HISTÓRIA, vol. 4521 I, Lisboa, Plátano.)
O cerimonial descrito
a) estabelecia uma rede de lealdades entre os diferentes estratos da sociedade medieval, contribuindo para a centralização monárquica.
b) delimitava direitos e obrigações entre nobreza, clero e povo.
c) estabelecia as condições para o ingresso na categoria de nobres, possibilitando ascensão social.
d) prescrevia as condições de doação dos feudos, estabelecendo uma hierarquização do ponto de vista econômico, contribuindo para o fortalecimento do poder real.
e) estabelecia uma hierarquização do ponto de vista militar, no interior de um sistema de reciprocidade, incluindo obrigações de fidelidade e proteção, no qual constituía a recompensa.
9º ANO
1. (Cesgranrio 90) A "partilha do mundo" (1870 -1914) resultou do interesse das potências capitalistas europeias em:
a) investir seus capitais excedentes nas colônias, obter mercados fornecedores de matérias-primas e reservar mercados para seus produtos industrializados;
b) desenvolver a produção de gêneros alimentícios nas colônias, visando suprir as deficiências de grãos existentes na Europa na virada do século;
c) buscar "áreas novas" para a emigração, uma vez que a pressão demográfica na Europa exigia uma solução para o problema;
d) promover o desenvolvimento das colônias através da aplicação de capitais excedentes em programas sociais e educacionais;
e) favorecer a atuação dos missionários católicos junto aos pagãos e assegurar a livre concorrência comercial.
2. (Cesgranrio 94) A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a):
a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional.
b) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados.
c) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.
d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa.
e) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista.
3. (Fatec 95) Segundo as teorias desenvolvimentistas, a guerra era concebida como:
a) uma necessidade de ampliar o mercado interno substituindo as importações.
b) uma política econômica tendendo a desvalorizar a produção agrícola.
c) uma forma de criar condições para a importação de tecnologia estrangeira.
d) um recurso complementar e necessário à importação de produtos primários.
e) uma política econômica que necessitava do apoio de todas as classes sociais para ser implementada.
4. (Fuvest 82) A conquista da Ásia e da África, durante a segunda metade do século XIX, pelas principais potências imperialistas objetivava
a) a busca de matérias primas, a aplicação de capitais excedentes e a procura de novos mercados para os manufaturados.
b) a implantação de regimes políticos favoráveis à independência das colônias africanas e asiáticas.
c) o impedimento da evasão em massa dos excedentes demográficos europeus para aqueles continentes.
d) a implantação da política econômica mercantilista, favorável à acumulação de capitais nas respectivas Metrópoles.
e) a necessidade de interação de novas culturas, a compensação da pobreza e a cooperação dos nativos.
5. (Fuvest 87) A expansão colonialista europeia do século XIX foi um dos fatores que levaram:
a) à diminuição dos contingentes militares europeus.
b) à eliminação da liderança industrial da Inglaterra.
c) ao predomínio da prática mercantilista semelhante à do colonialismo do século XVI.
d) à implantação do regime de monopólio.
e) ao rompimento do equilíbrio europeu, dando origem à Primeira Guerra Mundial.
6. (Fuvest 89) Uma das frases a seguir, atribuída a um pensador de fins do século XIX, indica a prática política que prevalecia nas relações internacionais da Europa de então. Qual?
a) Uma paz injusta deve ser preferida a uma guerra justa.
b) O que faz o Estado é a força em primeiro lugar, a força em segundo lugar e ainda outra vez a força.
c) A convivência pacífica do concerto das nações pede uma França forte, amiga de uma Alemanha forte, diante da aliança anglo-russa.
d) Não impedir que alemães ocupem território alemão é a vitória do bom senso sobre o formalismo dos tratados.
e) A lei e a ordem mundiais dependem de um Ocidente civilizado unido frente à ameaça asiática: esta é a missão do homem branco.
7. (Fuvest 90) No século XIX a história inglesa foi marcada pelo longo reinado da rainha Vitória. Seu governo caracterizou-se:
a) pela grande popularidade da rainha, apesar dos poderes que lhe concedia o regime monárquico absolutista vigente.
b) pela expansão do Império Colonial na América, explorado através do monopólio comercial e do tráfico de escravos.
c) pelo início da Revolução industrial, que levou a Inglaterra a tornar-se a maior produtora de tecidos de seda.
d) por sucessivas crises políticas internas, que contribuíram para a estagnação econômica e o empobrecimento da população.
e) por grande prosperidade econômica e estabilidade política, em contraste com acentuada desigualdade social.
8. (Cesgranrio 91)Um dos aspectos mais importantes do sistema capitalista, na sua passagem do conteúdo liberal ao monopolista, é a associação entre:
a) os interesses bancários e os capitais oriundos da produção agrícola na forma do capital financeiro.
b) o capital bancário e o capital industrial na forma do capital financeiro.
c) o capital financeiro e o capital fundiário como forma de conservação dos ideais fisiocratas.
d) o Estado e a economia garantindo a manutenção da posição não-intervencionista do Estado na produção industrial.
e) o Estado e a economia através da distribuição dos lucros da produção industrial aos pequenos agricultores.
9. (Mackenzie 96) Uma das alternativas a seguir NÃO corresponde às diferenças entre o colonialismo do século XVI e o Neocolonialismo do século XIX.
a) A principal área de dominação do Colonialismo europeu foi a América e o Neocolonialismo voltava-se para a África e a Ásia.
b) O Colonialismo teve como justificativa ideológica a expansão da fé cristã, enquanto que no Neocolonialismo, a missão civilizadora do homem branco foi espalhar o progresso.
c) Os patrocinadores do Colonialismo foram a burguesia financeiro-industrial e os Estados da Europa, América e Ásia, enquanto que os do Neocolonialismo, o Estado metropolitano europeu e sua burguesia comercial.
d) O Colonialismo buscava garantir o fornecimento de produtos tropicais e metais preciosos, enquanto que o Neocolonialismo, a reserva de mercados e o fornecimento de matérias-primas.
e) A fase do capitalismo em que o Colonialismo se desenvolveu denominou-se Capitalismo Comercial e a do Neocolonialismo, Capitalismo Industrial e Financeiro.
10. (Mackenzie 96) Novas formas de organização das empresas surgiram no final do século XIX, cujas características são:
a) concentração de várias unidades de produção em grandes Companhias, Trustes ou Cartéis e a formação de "Holding Companies."
b) casas de créditos bancários, que realizaram operações de exploração de produtos tropicais através de companhias marítimas.
c) a limitação do capitalismo monopolista através da transferência das matrizes das empresas para países pequenos.
d) implementação de normas técnicas de predomínio da qualidade, ampliação da livre concorrência e instalação de filiais móveis.
e) empresas em que os trabalhadores, através das "holdings", participavam obrigatoriamente da distribuição dos lucros.
11. (Puc-rio 2005) Assinale a alternativa correta a respeito da expansão imperialista na Ásia e na África, na segunda metade do século XIX.
a) Ela derivou da necessidade de substituir os mercados dos novos países americanos, uma vez que a constituição de Estados nacionais foi acompanhada de políticas protecionistas.
b) Ela foi motivada pela busca de novas fontes de matérias-primas e de novos mercados consumidores, fundamentais para a expansão capitalista dos países europeus.
c) Ela foi conseqüência direta da formação do Segundo Império alemão e da ampliação de suas rivalidades em relação ao governo da França.
d) Ela atendeu, primordialmente, às necessidades da expansão demográfica em diversos países europeus, decorrente de políticas médicas preventivas e programas de saneamento básico.
e) Ela viabilizou a integração econômica mundial, favorecendo a circulação de riquezas, tecnologia e conhecimentos entre povos e regiões envolvidos.
12. (Puccamp 93) A Expansão Neocolonialista do século XIX foi acelerada essencialmente,
a) pela disputa de mercados consumidores para produtos industrializados e de investimentos de capitais em novos projetos, além da busca de matérias-primas.
b) pelo crescimento incontrolado da população européia, gerando a necessidade de migração para a África e Ásia.
c) pela necessidade de irradiar a superioridade da cultura européia pelo mundo.
d) pelo desenvolvimento do capitalismo comercial e das práticas do mercantilismo.
e) pela distribuição igualitária dos monopólios de capitais e pelo decréscimo da produção industrial.
13. (Udesc 96) A China desponta nos dias de hoje como uma das possíveis grandes potências do próximo século. Todavia, até meados do século XIX, ela era um país em grande parte isolado do restante do mundo e que, apesar de apresentar uma economia enfraquecida, resistia à voracidade dos interesses ocidentais. Naquela época os primeiros a quebrarem esse isolamento foram os ingleses
Assinale a ÚNICA alternativa que corresponde aos meios empregados pelos ingleses para impor à China o comércio e outras influências ocidentais:
a) a monopolização do comércio da região, pela Companhia das Índias Ocidentais;
b) a Guerra do Ópio, com ataques às cidades portuárias chinesas;
c) a assinatura de tratados de livre comercialização do chá chinês;
d) a Guerra dos Boers, levando ao extermínio os nativos da região;
e) a imposição à China de uma nova forma de governo com feições ocidentais.
14. (Ufes 2004) No século XIX, assistiu-se à consolidação da sociedade burguesa por meio do amadurecimento do capitalismo industrial e da expansão de mercados. Essas transformações foram nomeadas por economistas e historiadores como Imperialismo.
Sobre esse período, NÃO é correto afirmar que
a) a necessidade de novos mercados de fornecimento de matérias-primas baratas e de escoamento de produtos industrializados conduziu as grandes potências europeias ao neocolonialismo.
b) as nações europeias mais industrializadas fecharam seus mercados para as concorrentes, dando origem à política de ocupação territorial e econômica de regiões do mundo menos desenvolvidas.
c) a corrida neocolonial foi dirigida por Estados europeus voltados para a aplicação da política mercantilista, baseada no bulhonismo e no exclusivo comercial.
d) a expansão econômica e política das potências industriais, em escala mundial, durante o século XIX, deu início à fase monopolista do sistema mundial capitalista.
e) os mercados afro-asiáticos foram integrados ao sistema de produção, dominado pelos industriais e banqueiros, que investiam seus capitais na comercialização de produtos e na realização de empréstimos.
15. (Unesp 93) Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiam características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcavam o auge da hegemonia européia. Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas.
a) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os ocidentais.
b) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.
c) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.
d) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.
e) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.